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Política de Segurança da Informação: por onde começar na sua empresa

A transformação digital trouxe inúmeros benefícios para as empresas — agilidade, integração de dados, e processos cada vez mais automatizados. No entanto, também aumentou exponencialmente os riscos ligados à segurança da informação.

Não é exagero dizer que a política de segurança da informação (PSI) é hoje um dos pilares da sustentabilidade empresarial. Ela define regras, diretrizes e responsabilidades para proteger dados e sistemas contra acessos indevidos, falhas humanas e ataques cibernéticos.

O problema é que muitas organizações ainda tratam esse tema de forma superficial — acreditando que investir em antivírus e senhas fortes é suficiente. Neste artigo, você vai entender por que sua empresa precisa de uma política de segurança bem estruturada, e como dar os primeiros passos para implementá-la com eficácia.

1. O que é uma política de segurança da informação

A Política de Segurança da Informação é um documento estratégico que estabelece como os ativos de informação devem ser protegidos e utilizados dentro da organização.

Ela orienta o comportamento de colaboradores, fornecedores e parceiros, descrevendo boas práticas, responsabilidades e penalidades em caso de descumprimento.

Uma PSI bem elaborada traz clareza e consistência à gestão de segurança digital, reduzindo riscos e aumentando a conformidade com normas como a LGPD e a ISO 27001.

Em resumo, ela responde a perguntas como:

  • Quem pode acessar determinados sistemas?

  • Como as senhas devem ser criadas e armazenadas?

  • O que fazer em caso de incidentes de segurança?

  • Quais são os padrões mínimos de segurança exigidos pela empresa?

2. Por que sua empresa precisa de uma PSI

Empresas que crescem sem definir diretrizes de segurança tendem a enfrentar problemas como perda de dados, falhas de acesso, e até vazamentos de informações sigilosas.

Uma política de segurança da informação corporativa não é apenas um documento — é uma ferramenta de governança. Ela ajuda a transformar a segurança em cultura organizacional, reduzindo vulnerabilidades e aumentando a confiança de clientes e parceiros. Principais benefícios:

  • Proteção contra ameaças cibernéticas

  • Padronização de processos internos

  • Conscientização e responsabilidade dos colaboradores

  • Apoio à conformidade com normas legais e técnicas (LGPD, ISO 27001, NIST)

  • Fortalecimento da reputação corporativa e transparência

3. Estrutura básica de uma política de segurança da informação

Uma PSI eficiente precisa ser clara, objetiva e adaptada à realidade da empresa. Abaixo, veja os elementos essenciais que devem compor o documento:

3.1 Objetivos e escopo

Defina o propósito da política e os ativos que ela cobre (sistemas, dados, equipamentos, redes e usuários).

3.2 Papéis e responsabilidades

Descreva quem é responsável pela gestão, monitoramento e auditoria da segurança. Inclua o papel do DPO (Encarregado de Dados), gestores e equipe de TI.

3.3 Classificação da informação

Estabeleça critérios para classificar dados como confidenciais, internos ou públicos, determinando como devem ser armazenados, compartilhados e descartados.

3.4 Controle de acessos

Regule o acesso aos sistemas com base na função de cada colaborador e implemente autenticação multifator (MFA).

3.5 Uso aceitável de recursos

Defina regras sobre o uso de e-mails, dispositivos corporativos e internet. Isso ajuda a prevenir vazamentos e comportamentos de risco.

3.6 Resposta a incidentes

Determine o passo a passo para identificar, comunicar e resolver incidentes de segurança. Inclua contatos, prazos e responsabilidades.

3.7 Continuidade e backup

Garanta planos de contingência e backups regulares, assegurando a recuperação de dados e operações após um incidente.


4. Como começar a implementar uma política de segurança

4.1 Faça um diagnóstico de riscos

Antes de redigir o documento, é essencial mapear os riscos existentes. Avalie sistemas, acessos e vulnerabilidades que podem comprometer a empresa.

4.2 Engaje a liderança

A política deve ser apoiada pela alta gestão — sem isso, dificilmente será aplicada na prática. O patrocínio executivo é o que transforma segurança em prioridade estratégica.

4.3 Envolva todas as áreas

A PSI não é responsabilidade exclusiva do TI. Recursos Humanos, Jurídico, Financeiro e Operações também devem participar da elaboração e da adoção das regras.

4.4 Crie diretrizes objetivas

Evite textos longos e burocráticos. O ideal é que a política seja compreensível e aplicável por todos os colaboradores.

4.5 Treine e comunique

Depois de aprovada, promova campanhas internas de conscientização. Faça com que todos entendam a importância da segurança da informação e saibam como agir.

4.6 Monitore e atualize

A PSI não é um documento estático. Ela deve ser revisada periodicamente, acompanhando mudanças na estrutura da empresa e no cenário de ameaças.

5. Erros comuns na criação de uma PSI

Mesmo empresas bem-intencionadas cometem erros que comprometem a eficácia da política. Veja alguns exemplos frequentes:

  • Copiar modelos prontos sem adaptá-los à realidade da organização

  • Não envolver a alta gestão no processo

  • Falhar na comunicação interna e no treinamento de colaboradores

  • Criar regras que não são aplicáveis na rotina

  • Não medir resultados nem revisar o documento periodicamente

Evitar esses erros é essencial para transformar a política em algo vivo e funcional — não apenas um arquivo arquivado.

6. O papel da Gestein na criação de políticas de segurança

A Gestein atua ao lado de empresas que buscam estruturar suas políticas de segurança de forma sólida e estratégica.

Nosso trabalho vai além da criação do documento: apoiamos na implantação prática, monitoramento contínuo e capacitação das equipes.

Entre os serviços oferecidos estão:

  • Diagnóstico de maturidade em segurança da informação

  • Elaboração personalizada de políticas e normas internas

  • Consultoria para adequação à LGPD e ISO 27001

  • Treinamentos corporativos e planos de conscientização

Com a expertise da Gestein, sua empresa transforma a segurança em cultura e garante a proteção contínua de seus dados.

Criar uma política de segurança da informação é o primeiro passo para profissionalizar a gestão de riscos digitais e construir uma estrutura corporativa resiliente.

Mais do que um documento técnico, a PSI é uma ferramenta estratégica que garante confiança, conformidade e continuidade.

Sua empresa já possui uma política de segurança bem definida? Se ainda não, converse com um especialista da Gestein e descubra como estruturar um plano sob medida para proteger o futuro do seu negócio.

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