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Ataques cibernéticos em alta: quais são os mais comuns no Brasil e como se proteger

Nos últimos anos, o Brasil se consolidou como um dos países mais visados por ataques cibernéticos na América Latina. Segundo o Relatório de Ameaças Cibernéticas 2025, mais de 60% das empresas brasileiras registraram algum tipo de incidente digital — desde tentativas de phishing até invasões complexas de ransomware.

O motivo é claro: empresas brasileiras estão cada vez mais digitalizadas, mas ainda apresentam brechas de segurança em processos, infraestrutura e comportamento dos colaboradores. Em um cenário onde dados se tornaram ativos estratégicos, negligenciar a cibersegurança pode custar caro — não apenas financeiramente, mas também em reputação e continuidade operacional.

Neste artigo, você vai entender quais são os ataques mais comuns no Brasil e como proteger sua empresa com práticas preventivas e soluções eficazes.

1. O cenário atual da cibersegurança no Brasil

A transformação digital acelerou a adoção de tecnologias como cloud computing, IoT e inteligência artificial. No entanto, o aumento da conectividade também ampliou a superfície de ataque das organizações.

De acordo com estudos recentes, o Brasil figura entre os 10 países mais afetados por ataques cibernéticos no mundo. Setores como indústria, finanças, saúde e serviços estão entre os mais visados, principalmente por armazenarem grandes volumes de dados sensíveis.

Entre as causas mais frequentes de vulnerabilidades, destacam-se:

  • Falta de atualização de sistemas e servidores

  • Uso de senhas fracas e compartilhadas

  • Ausência de políticas de segurança formalizadas

  • Treinamento insuficiente de colaboradores

Compreender o cenário é o primeiro passo para agir estrategicamente.

2. Os ataques cibernéticos mais comuns no Brasil

Os criminosos digitais utilizam métodos cada vez mais sofisticados, explorando falhas humanas e tecnológicas. Veja os principais tipos de ataque que impactam empresas brasileiras:

2.1 Phishing

O phishing é um dos golpes mais comuns e eficazes. Envolve o envio de e-mails, mensagens ou links falsos que induzem o usuário a fornecer dados confidenciais, como senhas e informações financeiras.Mesmo com campanhas de conscientização, o phishing ainda representa mais de 40% dos incidentes registrados em 2024.

Como se proteger:

  • Implementar filtros de e-mail corporativo avançados

  • Treinar equipes para identificar comunicações suspeitas

  • Evitar clicar em links desconhecidos e verificar remetentes

2.2 Ransomware

O ransomware é um tipo de malware que sequestra dados corporativos e exige pagamento de resgate para devolvê-los. Casos como o da JBS e da Porto Seguro mostraram como esse tipo de ataque pode paralisar operações inteiras.

Como se proteger:

  • Fazer backups regulares e testá-los periodicamente

  • Manter antivírus e sistemas atualizados

  • Utilizar soluções de detecção e resposta a ameaças (EDR)

2.3 Engenharia Social

Diferente de ataques puramente técnicos, a engenharia social explora o fator humano — manipulando pessoas para obter informações ou acesso. Pode acontecer por telefone, e-mail ou até presencialmente.

Como se proteger:

  • Implementar uma política de segurança da informação com diretrizes claras

  • Realizar simulações periódicas de ataques

  • Criar campanhas internas de conscientização contínua

2.4 Ataques DDoS (Negação de Serviço)

Esses ataques sobrecarregam servidores e sites com acessos simultâneos, tornando os sistemas indisponíveis. É um tipo de ataque comum em e-commerces, bancos e instituições públicas.

Como se proteger:

  • Utilizar serviços de mitigação DDoS

  • Adotar infraestrutura escalável em nuvem

  • Monitorar o tráfego em tempo real

2.5 Invasões a APIs e sistemas em nuvem

Com o aumento do uso de aplicações em nuvem, as APIs (interfaces de programação) se tornaram alvos frequentes. Vulnerabilidades em APIs expostas podem permitir o roubo de dados ou invasões silenciosas.

Como se proteger:

  • Monitorar o uso de APIs com ferramentas especializadas

  • Implementar autenticação multifator (MFA)

  • Fazer auditorias regulares de segurança em provedores de nuvem

3. O custo dos ataques para as empresas

Os impactos vão muito além da perda financeira imediata. Um ataque pode gerar:

  • Interrupção de serviços essenciais

  • Vazamento de dados sensíveis de clientes e colaboradores

  • Danos à reputação e à confiança do mercado

  • Multas e sanções, especialmente sob a LGPD

Estudos apontam que o custo médio de um ataque de ransomware no Brasil ultrapassa R$ 1,5 milhão, considerando perdas operacionais, negociações e recuperação.

Empresas que não possuem um plano de resposta a incidentes e rotinas de backup estão entre as mais vulneráveis.

4. Como fortalecer a defesa da sua empresa

4.1 Invista em um diagnóstico de segurança

O primeiro passo é entender o nível atual de maturidade em cibersegurança da sua empresa. Um diagnóstico especializado identifica brechas, prioriza correções e direciona investimentos de forma estratégica.

4.2 Crie uma política de segurança corporativa

Uma política de segurança da informação (PSI) define regras, responsabilidades e comportamentos esperados de todos os colaboradores — reduzindo o risco de falhas humanas.

4.3 Adote soluções de monitoramento contínuo

Serviços de Security Operations Center (SOC) permitem detectar e responder rapidamente a anomalias, reduzindo o tempo de exposição a ataques.

4.4 Treine e conscientize sua equipe

Humanos são o elo mais vulnerável da cadeia. Invista em capacitação contínua, simulações de phishing e campanhas educativas para criar uma cultura de segurança.

4.5 Mantenha backups e testes de recuperação

Ter cópias de segurança atualizadas e testadas regularmente é fundamental para evitar paralisações e perdas de dados em casos de ataque.

5. O papel da Gestein na proteção das empresas

Na Gestein, acreditamos que cibersegurança não é apenas uma questão técnica — é estratégica.Com uma abordagem personalizada, ajudamos empresas a estruturar programas de segurança que combinam tecnologia, processos e pessoas.

Entre nossas principais frentes de atuação estão:

  • Consultoria e diagnóstico de vulnerabilidades

  • Implementação de políticas e frameworks de segurança

  • Monitoramento contínuo e resposta a incidentes

  • Adequação à LGPD e compliance digital

Os ataques cibernéticos estão em alta e não há sinais de que essa tendência vá diminuir. Pelo contrário: a sofisticação das ameaças exige uma postura preventiva, contínua e estratégica das empresas.

Mais do que reagir a incidentes, é essencial antecipar riscos e proteger o que realmente importa — os dados, os clientes e a reputação do seu negócio.

Quer entender o nível de segurança da sua empresa? Fale com um especialista da Gestein e descubra como fortalecer sua estrutura digital contra ameaças.


 
 
 

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